Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Kaufmann, Celia Regina Justo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18012018-115054/
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Resumo: |
O presente trabalho propõe considerar no conjunto de modelos interpretativos da História os estudos realizados em neurociência e psicologia sobre as bases biológicas e psicossociais do comportamento humano. A psicologia cognitiva revolucionou o entendimento do comportamento humano ao reconsiderar a mente, até então menosprezada pelos behavioristas, em seus estudos. Os psicólogos e neurocientistas que adotam o princípio da seleção natural de Charles Darwin para compreender as raízes do comportamento e dos processos mentais, consideram que os genes e as experiências juntos estabelecem as conexões no cérebro humano, dotando a espécie de uma maior capacidade de aprendizagem e adaptação. Eles asseveram que existem mais semelhanças de comportamento em nossa espécie do que se possa imaginar. Os mecanismos neurais desencadeados por uma emoção, como o medo, são os mesmos em todos os humanos, de onde argumenta-se que as reações tendem a ser parecidas, dado o instinto de preservação da espécie. Os estudos em psicologia e neurociência sobre o comportamento humano foram aplicados a um conjunto de filmes do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), produzidos no período de 1962 a 1964 dentro de uma campanha ideológica que, segundo o cientista social e historiador René Armand Dreifuss, culminou na desestabilização e derrocada do então presidente João Goulart. |