Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aline Alves de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-20032019-162624/
|
Resumo: |
A cromoblastomicose (CBM) é uma micose crônica cosmopolita muito comum em regiões rurais de países subdesenvolvidos, que compõe o grupo de doenças tropicais negligenciadas. Apesar de seu conhecimento centenário muitas são as questões a serem aclaradas, especialmente do ponto de vista imunológico. Em um estudo transversal retrospectivo, avaliamos por imuno-histoquímica células dendríticas, macrófagos polarizados (M1 e M2) e marcadores de matriz extracelular e os comparamos com espécimes hígidos, além de avaliação intragrupal separando as espécies F. pedrosoi e F. nubica; duas das tantas causadoras de CBM. Os achados evidenciaram participação de CD206+, células CD207/IL-17+, predomínio de macrófagos M2, degradação da matriz extracelular através de alta expressão de MMP-2, MMP-9, Fibronectina e Laminina, entretanto, os níveis de colágeno IV estão preservados. O compilado de dados nos leva a crer que mediante ao invasor as células de Langerhans e CD207/IL-17+ possivelmente se mobilizam para sinalizar a infecção, enquanto macrófagos polarizados contribuem para a captura do patógeno e juntos, células dendríticas e macrófagos, orquestram o estabelecimento da resposta de defesa. Ademais, as incessantes tentativas de contenção da infecção não só não conseguem eliminar o fungo como provocam a degradação da matriz extracelular, contribuindo para a formação de lesões exuberantes e a cronicidade da doença, mantendo tal padrão de resposta quer o patógeno seja a espécie F. pedrosoi quanto a F. nubica. O presente estudo espera contribuir com a melhor compreensão da imunopatologia da CBM e fomentar a discussão sobre opções terapêuticas mais efetivas em um futuro próximo |