Simulação realística no ensino de emergências pediátricas na graduação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Couto, Thomaz Bittencourt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-09012015-162708/
Resumo: INTRODUÇÃO: Simulação e discussão de caso são métodos de ensino efetivos com alta satisfação dos alunos. Nossa hipótese foi que o mesmo caso apresentado com ambos métodos traria ganho de conhecimento imediato similar em pós-teste, porém maior retenção de conhecimento em teste de retenção e maior satisfação com método de ensino com uso de simulação. MÉTODOS: Estudo prospectivo, não randomizado e controlado, usando um desenho cruzado para método de ensino, testes com questões de múltipla escolha e uma pesquisa de satisfação. Alunos de medicina do último ano fizeram o pré-teste e foram alocados em dois grupos. Grupo Enfermaria participou em simulação de anafilaxia (SIM-ANA) e discussão de caso de taquicardia supraventricular (DC-TSV). Grupo PS fez o oposto (SIM-TSV e DCANA). Alunos foram testados para cada tema no fim do seu estágio (pós-teste) e 4 a 6 meses após (teste de retenção). RESULTADOS: A maioria dos alunos (108- 66,3%) completaram todos testes. Nota média para anafilaxia do préteste foi 43,6% SIM-ANA e 46,6% DC-ANA; pós-teste 63,5% SIM-ANA e 67,8% CD-ANA e teste de retenção 61,5% SIM-ANA e 65,5% DC-ANA. Nota média do pré-teste para taquicardia supraventricular foi 33,9% SIM-TSV e 31,6% DCTSV; pós-teste 42,5% SIM-TSV e 47,7% DC-TSV e teste de retenção 41,5% SIM-TSV e 39,5% DC-TSV. Houve melhora significante entre pré e pós-testes (p < 0,05) e não houve diferença entre pós-teste e teste de retenção (p > 0,05) para ambos os temas. Não houve diferença estatisticamente significante entre simulação e discussão de caso para qualquer teste (todos com p > 0,05). Pesquisa de satisfação favoreceu simulação comparado com discussão de caso em seis das oito afirmativas pesquisadas (p < 0,001). CONCLUSÃO: Como intervenção única, simulação não apresenta diferença significante em relação a discussão de caso para aquisição e retenção de conhecimento. A maior satisfação dos alunos com método de ensino mostra um benefício mensurável da simulação em comparação com a discussão de caso