A importância da simulação in situ para o ensino e avaliação de cenários do atendimento pediátrico de emergência porequipe multiprofissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Marcos Maciel Candido Justino dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-24082023-134938/
Resumo: No cuidado assistencial aos pacientes pediátricos, muitas vezes, nos deparamos com situações de crises onde será exigido, da equipe multidisciplinar e multiprofissional, consistência nas condutas em relação às habilidades técnicas e nãotécnicas. A preparação dos profissionais da equipe para atuação nestes cenários deve ser pautada em conhecimentos amplos e consistentes, e desenvolvida por meio de competências específicas (de cada área profissional), comuns e colaborativas, envolvendo entre outras coisas, a comunicação adequada, o trabalho efetivo em equipe, capacidade para resolução de conflitos, liderança colaborativa, clareza de papéis, e atenção centrada no paciente/família, gerenciamento do próprio estresse e consciência situacional. A simulação in situ (SIS) tem demonstrado ser um método com grande potencialidade para preparação desses profissionais. Assim, objetivouse investigar a importância da simulação in situ para o ensino e avaliação de cenários do atendimento pediátrico de emergência por equipe multiprofissional. Através de estudo misto, trabalhou-se com a revisão integrativa para determinar o estado da arte da SIS na saúde, e na pediatria. Considerando os resultados, realizou-se a construção e validação de dois cenários multiprofissionais de SIS para manejo da remoção do paciente pediátrico na emergência, por meio da técnica de Delphi. E para avaliar as habilidades não técnicas, trabalhou-se com a tradução e adaptação cultural do checklist de habilidades não técnicas desenvolvido pela Mayo Clinic. O resultado desse esforço culminou em materiais reprodutíveis para o ensino e aprendizado das situações de risco dos cenários desenvolvidos, permitindo a melhoria na performance da equipe quando treinada com os produtos desenvolvidos para este fim.