Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pileggi, Flavio de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-04092009-113412/
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Resumo: |
PILEGGI, F.O. Análise do nível do cortisol salivar em crianças portadoras de fimose e tratadas com corticóide tópico. 2008. 60 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. O tratamento da fimose, apesar de muita controvérsia, tem como primeira escolha o uso de corticóide, topicamente e se realiza a postectomia apenas se existe falha do tratamento clínico. Os bons resultados relatados em diversos trabalhos publicados na literatura médica, desencadeou o uso indiscriminadamente, em vários ciclos, por prolongados períodos, sem orientação correta da higiene prepucial. O uso prolongado do corticóide ocasiona efeitos adversos tanto locais como sistêmicos, e a absorção desse corticóide, utilizado em pequenas dosagens, aplicado topicamente, ainda não foi bem esclarecida. Alguns trabalhos citam a ausência de efeitos adversos locais, alguns estudos mostram a absorção, mas sem estudar a supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (H-H-A) (Kelly, Cains et al., 1991; Golubovic, Milanovic et al., 1996; Yanagisawa, Baba et al., 2000). Para analisar a absorção do corticóide, no tratamento tópico do anel fimótico, 31 crianças foram submetidas à coleta do cortisol salivar basal, às 9h, e em 10 destas crianças realizaram-se coletas às 9h e 23h, a fim de observar o ritmo circadiano e, também, para distinguir cortisol endógeno do exógeno. As dosagens do cortisol salivar variaram de 60 a 3790 ng/dl e não houve diferença (p=0,85), entre o período antes e após o tratamento, porém, apesar do teste estatístico não mostrar diferença, 2 crianças apresentaram supressão do eixo H-H-A, sugerindo que este tratamento não é inócuo. Pode-se então, concluir que o tratamento clínico da fimose, com aplicação de corticóide duas vezes ao dia, durante oito semanas é seguro, desde que a dosagem do cortisol salivar basal seja feito, para se obter um valor de referência, quando o tratamento for repetido ou prolongado por mais que duas semanas e necessitar de um controle. Palavras-chave: fimose, cortisol salivar, corticóide tópico, tratamento conservador, proprionato de clobetasol. |