Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
Melo, Alexandre Brito Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-192841/
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Resumo: |
A biologia de Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) foi estudada em dieta artificial, em cinco temperaturas constantes (20, 22, 25, 30 e 32°C), visando fornecer subsídios para a criação massal em condições de laboratório, bem como determinar as exigências térmicas do inseto. As durações do período de incubação e da fase larval foram decrescentes com a elevação térmica sendo que houve um encurtamento da fase pupal, para ambos os sexos, com o aumento de temperatura na faixa de 20 a 30°C. A temperatura afetou o número de instares; as lagartas mantidas à 20 e 22°C, apresentaram sempre seis instares e aquelas criadas a 25, 30 e 32°C, 5 ou 6 instares. O peso de pupas, de ambos os sexos, foi menor à 32°C, sendo que em todas as temperaturas as pupas que deram origem a fêmeas foram mais pesadas do que aquelas que originaram machos. A longevidade de adultos foi decrescente com o aumento da temperatura na faixa de 20 a 30°C, sendo que em todas as condições experimentais as fêmeas viveram mais do que os machos. A temperatura não afetou o período de pré - oviposição, sendo que o número de posturas diminuiu com a elevação térmica. A temperatura de 20°C foi a mais adequada para oviposição sendo que a maior porcentagem de postura ocorreu entre o primeiro e quarto dias. O ciclo total do inseto decresceu com o incremento térmico, sendo a maior viabilidade obtida à 30°C. A temperatura de 30°C foi a mais adequada para manutenção de ovos, lagartas e pupas de D. saccharalis, sendo a de 32°C prejudicial ao normal desenvolvimento do inseto. A taxa liquida de reprodução (Ro) e a razão finita de aumento (λ) foram maiores à 20 e 30°C, respectivamente. As temperaturas bases foram de 11,2; 7,3; 10,6 e 7,1°C para as fases de ovo, lagarta, pupa e adulto, respectivamente, sendo as constantes térmicas das quatro fases (ovo, lagarta, pupa e adulto) 67,47; 516,96; 126,08 e 172,02 GD. Baseando-se nas exigências térmicas das diferentes fases evolutivas do inseto, estimou-se que a praga pode apresentar 5 gerações anuais completas nas localidades de Piracicaba, Ribeirão Preto, Jaú e Pindorama, no Estado de São Paulo. |