Avaliação da osteoprotegerina sérica e seus polimorfismos genéticos em pacientes com arterite de Takayasu e sua correlação com fatores de risco cardiovascular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Duran, Camila da Silva Cendon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-18072024-151620/
Resumo: Introdução: Pacientes com arterite de Takayasu (AT) apresentam risco elevado de síndrome metabólica e doença cardiovascular (DCV). Atualmente, não há biomarcadores bem validados para avaliar este risco nesta população. Estudos prévios em diferentes coortes relacionaram as concentrações séricas de osteoprotegerina (OPG) e seus polimorfismos à aterosclerose acelerada e a pior prognóstico cardiovascular. Dessa forma, seria de suma relevância avaliar esta proteína e seus polimorfismos como um potencial biomarcador de DCV em pacientes com AT. Objetivos: Avaliar as concentrações séricas de OPG e seus polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em pacientes com AT, e associar esses parâmetros com dados clínicos. Métodos: Este estudo transversal bicêntrico incluiu pacientes com AT (ACR/EULAR 2022) que foram comparados com controles saudáveis pareados por sexo e idade. As concentrações séricas de OPG e a frequência de SNPs de OPG [1181G>C (rs2073618), 245A>C (rs3134069), 163T>C (rs3102735) e 209C>T (rs3134070)] foram comparados entre os dois grupos e associados a dados clínicos. Resultados: No total, 101 pacientes com AT e 93 controles foram incluídos no estudo. As concentrações séricas de OPG (3,8±1,9 vs. 4,3±1,8 pmol/L, respectivamente; P=0,059) e seus quatro polimorfismos foram comparáveis entre os dois grupos. Em uma análise adicional apenas de pacientes com AT, as concentrações séricas de OPG e seus quatro SNPs não foram associados a nenhum parâmetro de DCV, exceto concentrações séricas mais elevadas de OPG entre pacientes sem dislipidemia. Conclusões: Não foram observadas diferenças significativas nas concentrações séricas de OPG ou nas frequências genotípicas dos SNPs de OPG entre os grupos de pacientes e controle. Da mesma forma, não foi encontrada associação entre parâmetros laboratoriais e dados clínicos sobre risco de DCV em pacientes com AT