Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Franco, Adriana Rogeri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-18082020-214709/
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Resumo: |
A Legislação Brasileira determina aplicação mínima na saúde sem estabelecer o limite máximo de gastos na saúde. Entretanto alto índice de investimento por si só pode não ser suficiente para garantir a qualidade dos serviços. É possível que municípios que apresentam um alto investimento não consigam os melhores resultados se comparados a outros do mesmo porte que podem apresentar maior efetividade no gasto público. O resultado da pesquisa pode ser útil para discutir o modelo brasileiro de financiamento em saúde, bem como verificar se é suficiente exigir aplicação mínima de recursos próprios municipais, sem verificar a efetividade do gasto público. O objetivo geral do estudo é analisar os gastos do Sistema Único de Saúde e o seu resultado em indicadores do Pacto Interfederativo nos municípios selecionados. Propõe-se uma pesquisa aplicada, qualitativa que demonstre os resultados obtidos através dos investimentos de recursos próprios municipais em saúde, e assim contribuam para melhorar a relação custo x benefício dos investimentos realizados. Foram selecionados municípios mineiros que integram a região ampliada de saúde sul, com população acima de 50.000 habitantes e confrontados: investimento financeiro em saúde, coletados do SIOPS, e Indicadores do Pacto Interfederativo, disponíveis na Sala de Situação Municipal da SES Minas Gerais. Através de uma pesquisa exploratória e bibliográfica buscou-se conhecer outros trabalhos que abordaram o investimento financeiro dos municípios e ou os indicadores de saúde dos mesmos. Ao analisar cada indicador de saúde e o desempenho que os municípios apresentaram no período de 2012 a 2018, não necessariamente o município que menos gastou teve um desempenho inferior, bem como a alta aplicação de recursos financeiros não garantiu o melhor resultado do grupo. O que se infere deste estudo é que gastar muito não necessariamente signifique gastar bem, assim como gastar pouco não seja exatamente gastar mal. |