Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Sara Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-22112018-095708/
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Resumo: |
As transformações no clima urbano das cidades, bem como a excessiva poluição atmosférica e o aumento da segregação e das desigualdades sociais tornaram-se fatores determinantes das altas taxas de morbidade e mortalidade por doenças respiratórias. Desta forma, o objetivo principal desta pesquisa foi compreender como os atributos climáticos, a poluição do ar e as condições socioeconômicas estão relacionadas às internações hospitalares por doenças respiratórias em crianças com até 9 anos de idade em 14 distritos da cidade de São Paulo. Esta pesquisa foi dividida em duas etapas de trabalho, sendo a primeira a relação entre as variáveis meteorológicas, índices de conforto térmico e a poluição do ar (MP10) com as internações hospitalares no período de 2003 a 2013 a partir dos modelos estatísticos de distribuição binomial negativa e do modelo Distributed Lag Non-linear Model. A segunda etapa consistiu em analisar o padrão espacial entre a Razão Padronizada dos Internamentos Suavizada - RPIS e a privação sócio material da população na área de estudo ao longo do período de 2006 a 2013, com a utilização da autocorrelação espacial e dos modelos dos Mínimos Quadrados Ordinários e da Regressão Geograficamente Ponderada. Os resultados mostraram relações significativas de alto risco relativo entre a temperatura média do ar (17,5ºC a 21ºC, para o total analisado), umidade relativa do ar (84% a 98% para o sexo feminino), precipitação (0 mm a 2,3 mm para o total e ambos os sexos e >120mm para o sexo feminino) e do Material Particulado (MP10) (>35 g/m³ para o total e para o sexo feminino). Espacialmente foi possível identificar os setores com maior e menor privação sócio material, bem como da RPIS. Os resultados da dependência espacial da relação entre a privação e a RPIS também foram significativos e permitiram identificar os setores mais e menos vulneráveis às doenças respiratórias. Além disso, encontramos que as crianças do sexo feminino apresentaram alto risco (RR = 2,30) quando relacionados à maior privação. Esta pesquisa, portanto, permitiu concluir que determinados intervalos (valores específicos) dos atributos climáticos e a privação sócio material podem contribuir para o aumento das internações por doenças respiratórias nas crianças de 0 a 9 anos de idade na área de estudo. |