Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bonder, Brana Sanctos Alô |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-25082017-120929/
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Resumo: |
Os ácidos graxos poli-insaturados da família Ω-3 são classificados como possíveis agentes anti-inflamatórios devido à formação de eicosanóides inflamatórios menos potentes. Cães no período pós-cirúrgico ou com câncer podem desenvolver resposta inflamatória exacerbada, o que pode ser danoso ao organismo. Assim, a intervenção nutricional é parte da terapia para suporte do sistema imune e da modulação da inflamação. O objetivo deste estudo foi verificar a modulação da resposta inflamatória, o status nutricional e a composição corporal de cadelas no período pós- cirúrgico consumindo dieta com alto teor de proteína, gordura, EPA e DHA. Doze animais foram incluídos e divididos em dois grupos experimentais que receberam dietas distintas: grupo A - ração para cão adulto em manutenção sem EPA e DHA; grupo B - ração teste com alto teor de proteínas, gordura e EPA/DHA por meio de enriquecimento da dieta com óleo de peixe. Mensurações séricas de TNF-α, IL-6, IL-10, IGF-1, proteína C reativa (PCR); determinação da composição corporal por deutério; e parâmetros nutricionais laboratoriais foram realizados em intervalos periódicos ao longo de 51 dias. Testes estatísticos paramétricos e não paramétricos foram utilizados para comparar a quantidade de nutrientes ingeridos e efeito da ingestão de óleo de peixe nos parâmetros inflamatórios, nutricionais e na porcentagem de massa muscular (MM) e gordura corporal (GC). Não foram observadas diferenças nas concentrações de citocinas (pgt;0,05) nem de PCR (p= 0,51) entre as dietas. Quando considerado o tipo de dieta independente do tempo de análise, pôde-se constatar que o grupo B teve maior concentração de IGF-1 (p=0,04), MM (p<0,01) e menor GC (p<0,01), no qual os dois últimos parâmetros tiveram correlação positiva com escore de condição corporal e muscular avaliados no exame físico. Conclui-se que o teor de EPA e DHA na concentração avaliada neste estudo não foi suficiente para modular a inflamação, mas apresenta potencial efeito benéfico na manutenção da massa muscular. |