Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Thayná Bisson Ferraz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10073
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Resumo: |
Resumo: Londrina é um dos maiores e mais urbanizados municípios do Estado do Paraná e da região Sul do Brasil No município, afim de evitar a infestação do mosquito vetor e a circulação de vírus, o uso de inseticidas piretroides é bastante comum Esse composto químico têm um custo acessível e é utilizado principalmente no ambiente doméstico, porém seu uso descontrolado pode ocasionar a seleção de alelos de resistência nas populações (resistência knockdown) O monitoramento de mutações de resistência assim como a variabilidade genética do mosquito é importante para conhecer a estrutura das populações e direcionar campanhas de controle do inseto Sendo assim, o presente estudo avaliou onze localidades em diferentes regiões da cidade e três localidades dentro da Universidade durante os meses de novembro e dezembro de 217 Em relação a variabilidade genética (gene mitocondrial ND4), dezessete haplótipos foram encontrados nas cinco regiões do município, enquanto na Universidade dez haplótipos foram observados Em ambas análises, o número haplotípico pode ser considerado elevado O fluxo gênico foi baixo e as populações avaliadas se demonstraram estruturadas: a variação foi maior entre populações que dentro delas em ambas localidades (77,9% em Londrina e 67,7 na UEL) Em relação às mutações de resistência (Val116Ile e Phe1534Cys kdr), as populações avaliadas apresentaram uma elevada frequência dos alelos mutantes: 5% para o alelo Ilekdr na cidade de Londrina e 57,3% na UEL, enquanto para o alelo Cyskdr, a frequência foi de 52% na cidade de Londrina e 62,2% nos três centros avaliados da UEL Na Universidade, 3321 ovos de Ae aegypti foram coletados para monitoramento, com positividade de 54% nas armadilhas e proporções semelhantes de infestação nas três localidades Os resultados demonstraram a diferenciação de cada ponto de coleta, sugerindo que ações de controle devem ser direcionadas considerando a particularidade de cada região e de cada localidade A partir da forte presença dos alelos de resistência, é possível que a aplicação de inseticidas piretroides não seja a forma de controle ideal no município, tornando necessário o uso de outras alternativas para evitar a proliferação do mosquito e surtos de dengue e outras arboviroses |