Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Monica Martins Trovo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-02102006-144115/
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Resumo: |
Este estudo objetivou conhecer as expectativas do paciente fora de possibilidades terapêuticas e sob cuidados paliativos com relação à assistência de enfermagem durante o processo de morrer, assim como identificar as necessidades destes pacientes relacionadas à comunicação com a equipe de enfermagem. Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2005, por meio de entrevistas semi-estruturadas com questões norteadoras, junto a trinta e nove pacientes oncológicos sem prognóstico de cura, com limitação na capacidade de realizar atividades e submetidos à quimioterapia paliativa em uma instituição hospitalar da cidade de São Paulo. Após transcrição fiel das falas, os dados foram analisados segundo a metodologia de análise do conteúdo. Dos discursos dos entrevistados emergiram seis categorias, que evidenciaram o sofrimento multidimensional do câncer e seu tratamento, o fato de que apesar do sofrimento, a vida continua; a espiritualidade e a família enquanto fontes de apoio e estímulo para o enfrentamento da doença oncológica avançada. Revelam ainda a assistência de enfermagem desejada e o papel de destaque que representam a comunicação e o relacionamento interpessoal para quem enfrenta o processo de morrer. Concluiu-se que os pacientes entrevistados resgataram o valor da relação humana baseada na empatia e compaixão como base para o cuidado que esperam, desejando do profissional de enfermagem habilidade técnico-científica para a realização de ações que aliviam o sofrimento, especialmente o adequado controle da dor, comportamento empático e compassivo, informação e suporte emocional. A comunicação interpessoal comprovou ser importante atributo do cuidado paliativo à medida que o valor atribuído à mesma sobressaiu-se dos discursos, evidenciando a atenção dada aos sinais nãoverbais do profissional para o estabelecimento do vínculo de confiança, a necessidade da presença compassiva, o desejo de não focar a interação e o relacionamento apenas na doença e morte e a valorização da comunicação verbal alegre, que privilegia o otimismo e o bom humor. |