Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1972 |
Autor(a) principal: |
Soave, Jaciro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144503/
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Resumo: |
Estudo do crescimento vegetativo da esporulação de cultura de diferentes composições, de Piricularia oryzae Cavara, agente causador do brusone do arroz. Com o objetivo de selecionar um meio de cultura que proporcionasse abundante esporulação a diversos isolamentos de P. oryzae obtidos no Estado de São Paulo, através de uma técnica cultural simples, foi realizada esta pesquisa nos laboratórios do Departamento de Fitopatologia e Microbiologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz em Piracicaba, e da Seção de Microbiologia Fitotecnia do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, em Campinas, no período de 1969 a 1972. Num primeiro estudo, dez isolamentos de P. oryzae foram cultivados era cada um dos seguintes meios de cultura: B de Takahashi, A de Takahashi, Tochinai, Misato, Czapek, basal de Otsuka modificado, de farelinho de arroz, batata-dextrose-ágar, básico de ágar modificado, e meio de Tanaka. De modo geral, os melhores meios de cultura para crescimento vegetativo foram Takahashi B, farelinho de arroz, batata-duxtrose-ágar, e meio de Misato. As melhores esporulações foram obtidas nos meios basal de Otsuka modificado, Misato, farelinho de arroz, e meio básico de ágar modificado. As melhores esporulações não foram, portanto, obtidas em todos os meios que proporcionaram melhor crescimento vegetativo. Nenhum isolamento esporulou no meio de Tochinai, nem no de batata-dextrose-ágar. Somente um isolamento esporulou no meio de Czapek. No segundo estudo, empregando um meio basal sintético cuja composição foi baseada nos meios basal de Otsuka modificado e no basal sugerido por Lilly & Barnett para estudos de fontes de carbono e nitrogênio para fungos, foram testadas diferentes relações C/N, utilizando dextrose como fonte de carbono e casieína hidrolizada como fonte de nitrogênio. Foi utilizado somente um isolamento para o teste da faixa de relação C/N de 1:0,001 ate 1:0,181, a intervalos variáveis, no qual se anotou somente a esporulação aos 13 dias de idade da colônia. A faixa que proporcionou melhor esporulação foi 1:0,034 a 1:0,048. Um terceiro estudo foi realizado com a finalidade de, numa segunda tentativa, conhecer a faixa ou a relação C/N ideal para a esporulação de P. oryzae. Neste ensaio cultivaram-se cinco isolamentos ele P. oryzae no mesmo meio que continha dextrose e caseína, utilizando no ensaio anterior, numa faixa de relação C/N de 1:0,020 até 1:0,060 intervalos de 1:0,005. Avaliou-se crescimento vegetativo pelo diâmetro da colônia aos 13 dias de idade. A faixa de relação C/N mais favorável ao crescimento vegetativo foi do 1:0,035 a 1:0,06. Na avaliação da esporulação os melhores resultados foram obtidos na faixa de relação C/N de 1:0,045 a 1:0,050 sendo a melhor esporulação a apresentada na relação 1:0,050. Analise da variância de todos os dados dos três ensaios que compõem a pesquisa revelou diferentes significativas ao nível de 15 entre maios de cultura, entre isolamentos, e interação entre mios e isolamentos. A comparação das médias (de meios) foi feita pelo teste de Tukey, aonível de 1%. O seguinte meio sintético proporcionou abundante esporulação à maioria dos isolamentos P. oryzae KH2PO4 = 1,0; MgSO.7H2O = 0,5; CaCl2 = 0,1g; F+++ (sulfato) = 0,2 mg; Zn++ (sulfato) = 0,2 mg; Mn++ (sulfato) = 0,1 mg; biotina = 5 microgramas; tiamina = 100 microgramas; caseína hidrolisada = 1,0 g; dextrose = 4,20 a 5,41 g; ágar ágar = 20 g; água destilada = 1000 ml; ph = 6,5. |