Avaliação do estado nutricional relativo ao zinco de um grupo de estudantes universitárias da Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Flores, Luz Mérida Rondán
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-24112017-120844/
Resumo: Pesquisas experimentais e clinicas recentes têm reforçado a importância do zinco na nutrição humana, no entanto, grupos populacionais sadios podem apresentar deficiência deste micronutriente. Este trabalho avaliou o estado nutricional de um grupo de estudantes universitárias da Universidade de São Paulo em relação ao zinco. Participaram trinta e oito estudantes de sexo feminino, com faixa etária de 19 a 31 anos, que não fizeram uso de suplemento vitamínico mineral contendo zinco. A média de IMC das participantes foi de 20,8. O consumo alimentar, avaliado por meio de três registros alimentares e analisado pelo programa Virtual Nutri (1.0), demonstrou que o consumo energético médio foi cerca de 1735,2 ± 132,9 kcal, a distribuição dos macronutrientes foi cerca de 62,7% de carboidratos, 11,4% de proteína e 26% de lipídeos. A ingestão média de zinco foi de 6,9 ±1,5 mg/dia. A concentração plasmática de zinco foi de 81,17 ± 14,7 µg/dL e a eritrocitária foi de 41,4 ± 8,5 µgZn/gHb. Na urina de 24 horas as médias de concentração foram 271,78 ± 175 µg/ dia. A atividade da CuZn-SOD foi de 1110,91 ± 310 U/gHb. Por estes resultados observou-se que a distribuição dos macronutrientes encontra-se adequada às recomendações, entretanto com baixo valor energético e a ingestão de zinco apresenta-se insuficiente. Com relação aos valores sanguíneos do mineral embora a média esteja dentro dos valores de normalidade, cerca de 32% apresentaram valores abaixo de 75 µg/dL, o mesmo ocorrendo em relação ao zinco eritrocitário, onde 52,6% apresentavam valores abaixo de 40 µgZn/gHb. O zinco urinário também for baixo para 65,8% das estudantes. Houve correlação entre os valores de ingestão do zinco e sua concentração sangüínea. A atividade da CuZn-SOD apresentou correlação com o zinco no plasma. De acordo com estes resultados observa-se que a maioria das participantes deste estudo estava mantendo a homeostase em relação a este mineral, entretanto com baixas reservas e algumas delas em estado de deficiência.