Impacto na saúde, produção e qualidade do ovo de poedeiras alimentadas com cobre, manganês e zinco complexados com aminoácido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Sarah Lia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-24022021-090200/
Resumo: Para observar o impacto no desempenho produtivo, saúde animal e na qualidade interna e externa dos ovos com o uso de fontes de cobre, zinco e manganês orgânicos e da utilização da farinha de carne e ossos como fonte parcial de proteína na dieta de poedeiras em fase final de produção, foram utilizadas 480 poedeiras da linhagem Dekalb White, com idade inicial de 55 semanas. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com planejamento fatorial 5x2, contemplando todas as combinações minerais e proteicas propostas. Dessa forma as aves foram distribuídas em dez tratamentos e foram acompanhadas durante 42 semanas. Os resultados do estudo mostraram queda no consumo de ração do tratamento 7 (zinco orgânico e farelo de soja como única fonte proteica), nos dias 0 e 60 (P=0,0425 e P<0,001, respectivamente), no dia 60 este mesmo tratamento obteve ovos mais leves e CA por dúzia maior em relação aos outros tratamentos. Já nos períodos de 240 e 300 dias, a CA por dúzia foi melhor no tratamento com todos os elementos sob a forma inorgânica em contraposto ao orgânico, independente da fonte proteica. Poedeiras alimentadas com farelo de soja, em comparação às alimentados com farinha de carne e ossos obtiveram, ovos mais pesados (P=0,0166), com maior densidade (P=0,0415), maiores valores para unidade Haugh (P=0,0404), maior altura do albúmen (P=0,0240) e cor de gema mais clara (P=0,0017). Os dados de espessura, porcentagem e resistência da casca, classificação do ovo, ovoscopia, peso das poedeiras, densitometria óssea e atividade da SOD não foram influenciados pela fonte mineral ou proteica. Esses resultados indicam que não foi observado efeito nos parâmetros analisados com o uso de 7 ppm de cobre, 40 ppm de zinco e 40 ppm de manganês complexados com aminoácidos (orgânicos), em poedeiras a partir da 55a semana de vida, e o uso de 4% de farinha de carne e ossos não foi benéfico para alguns indicadores da qualidade do ovo, como unidade Haugh, altura do albúmen, peso do ovo e densidade quando comparado com o uso exclusivo de farelo de soja como fonte proteica.