Adubação verde e o problema dessa prática na lavoura canavieira paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1953
Autor(a) principal: Souza, Dario Freire de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144510/
Resumo: A importância da adubação verde, como fonte de matéria orgânica para a restauração dos nossos solos cansados e esgotados, foi posta em evidência na primeira parte deste trabalho. Especial atenção foi dada ao problema de adubação verde na cultura canavieira, tendo-se planejado uma experiência abrangendo três épocas, para ser realizada durante alguns anos, afim de se constatar quais leguminosas seriam as mais indicadas para esse fim. No primeiro ano realizamos as experiencias correspondentes a duas épocas e os resultados preliminares obtidos foram apresentados e discutidos. Para as duas épocas estudadas, a Crotalaria juncea foi a que se colocou em primeiro lugar. A Crotalaria spetabilis e a soja “otootan”, de outro lado, colocaram-se em último lugar. Considerando apenas a média de produção de massa verde, em ambas as experiências realizadas, a classificação das nove leguminosas estudadas pela produção em T/Ha, foi, em números aproximados, a seguinte: Crotalaria juncea - 54,2; Dolichos Lablab - 39,6; Crotalaria paulina - 37,1; Mucuna Anã - 35,6; Guandú Fava Larga - 33,4; Mucuna Preta - 31,8; Feijão de Porco - 30,2; Crotalaria spetabilis - 16,3 e soja “otootan” - 14,8. Em relação a produção em T/Ha de massa seca, que e o elemento de maior valor por ser a materia que é incorporada ao solo, a posição dessas leguminosas foi a seguinte: (Gráficos na tese). Crotalaria juncea - 20,0; Crotalaria paulina - 16,8; Guandú Fava Larga – 14,9; Mucuna An㠖 13,1; ; Feijão de Porco - 10,9; Mucuna Preta – 6,8; Dolichos Lablab - 6,6; soja “otootan” – 5,0 e Crotalaria spetabilis. (Gráficos na tese). Os resultados mencionados correspondem a um só ano de observações. Esses dados. deverão ser confirmados em outros anos de experimentação, afim de poderem ser generalizados com maior segurança.