Adubação verde com leguminosas em rotação com cana de açúcar (Saccharum spp)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Caceres, Neivaldo Tunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191108-111810/
Resumo: Avaliou-se o efeito do cultivo de diferentes espécies de leguminosas como adubos verdes em rotação com cana-de-açúcar, cultivada em solo de baixa fertilidade natural, através de um experimento com 7 leguminosas (Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, Cajanus cajan (L) Mill sp - guandu, Mucuna aterrima (Piper e Tracy) Holland - mucuna preta, Mucuna deeringiana (Bort) Merril - mucuna anã, Dolichos lablab L. - lablabe e Canavalia ensiformis D.C. - feijão-de-porco) e uma área em pousio, em uma Areia Quartzosa (Quartzpsamment). As leguminosas foram incorporadas ao solo 115 dias após plantio (em pleno florescimento) e 15 dias após foi efetuado o plantio da cana-de-açúcar, variedade SP70-1143. A leguminosa mais produtiva foi a C. juncea com 7,1 t/ha de MS sendo seguida pelo guandu (5,5t/ha), feijão-de-porco (5t/ha), C. spectabilis (4,2t/ha), mucuna anã (3,9t/ha), lablabe (3,5t/ha) e finalmente mucuna preta (3t/ha) que teve problemas de germinação. A C. juncea foi também comparativamente a espécie que mais extraiu macronutrientes (235kg N; 18,5kg P; 101,5kg K; 53,3kg Ca; 29,1 kg Mg e 16,3kg S/ha). No primeiro corte do canavial houve diferença entre tratamentos, tendo as áreas de crotalária obtido as melhores produções (133,1 TCH na C. juncea e 133,9 TCH na C. spectabilis), cerca de 15t/ha de diferença em relação aos piores tratamentos que foram o pousio e mucuna preta. No segundo corte esta diferença reduziu para 6,2t/ha na C. juncea e 8,1t/ha na C. spectabilis, desaparecendo no terceiro corte o efeito da adubação verde. Não houve efeito da adubação verde na qualidade tecnológica (teor de açúcar, pureza e fibra) da cana-de-açúcar em nenhum dos 3 cortes avaliados, nem nos atributos químicos do solo.