Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Juliana Silva Cunha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-26022019-110419/
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Resumo: |
A presente dissertação busca oferecer uma leitura do romance Os Vestígios do Dia, de Kazuo Ishiguro, partindo do pressuposto de que o entendimento da obra requer um olhar sob quatro ângulos temporais: o presente da narrativa (1956, ano da Crise de Suez); a época em que se localiza cada fato narrado (em geral, o período entreguerras); uma espécie de passado mítico de uma Grande Inglaterra ao qual o narrador se referencia internamente; e o ano da recepção imediata da obra (1989, ano da queda do Muro de Berlim, embora o livro tenha sido publicado meses antes desse acontecimento). Segundo esta leitura, o romance consistiria em uma espécie de obra de fim de século que lançaria um olhar de estranhamento para o século XX a partir da perspectiva de um narrador que se vincula a valores anteriores a isso e de um leitor que avalia tanto esse narrador quanto seus oponentes de 1956 com o privilégio de uma distância temporal que criaria um efeito de ironia dramática. |