Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Carlos Alfredo Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191220-141921/
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Resumo: |
A comunidade de abelhas associada a uma área restrita com vegetação de caatinga no vale do rio Paraguaçu, Município de Castro Alves-BA foi estudada entre os meses de janeiro de 1994 e fevereiro de 1995, por meio da amostragem sistemática das abelhas nas plantas em floração, com o objetivo de se conhecer a composição das espécies de abelhas e de plantas visitadas, contribuindo para o conhecimento da estrutura da comunidade de abelhas na área estudada. A comunidade seguiu o padrão geral encontrado em outras áreas neotropicais até o momento estudadas, apresentando muitas espécies com poucos indivíduos e poucas espécies com muitos indivíduos. Três espécies coletadas ainda não foram descritas. Dezenove espécies e dois gêneros foram registrados pela primeira vez em vegetação de caatinga. A família Apidae (sensu latu) foi a mais rica em espécies e a mais abundante. O padrão feno lógico das abelhas foi tipicamente tropical, caracterizado por espécies ativas durante todo o ano, como Apis mellifera Linnaeus, 1758 e Trigona spinipes (Fabricius, 1793), e, espécies sazonais, como Centris spp. A evolução espacial e temporal das populações de abelhas foi diferenciada ao longo dos meses estudados, sendo que a maior abundância foi observada no mês de novembro e a maior riqueza de espécie no mês de agosto. O mês de agosto provavelmente foi o principal período de acasalamento das espécies solitárias. As abelhas concentraram suas atividades de visita às flores nos intervalos de 10:01 às 11:00 horas e 14:01 às 15:00 horas. As abelhas consideradas predominantes foram A. mellifera, Caenonomada unicalcarata (Ducke, 1908), Centris aenea Lepeletier, 1841, Centris tarsata Smith, 1874, T. spinipes, Trigonisca sp. e Xylocopa grisescens Lepeletier, 1841. A maior similaridade entre as abelhas predominantes quanto às plantas visitadas foi entre C. aenea e X. grisescens. A vegetação proporcionou recursos tróficos para as abelhas durante todos os meses de estudo. As principais famílias de plantas quanto à abundância de abelhas visitantes, em ordem decrescente, foram Caesalpiniaceae, Portulacaceae, Fabaceae, Asteraceae, Mimosaceae, Sterculiaceae, Anacardiaceae, Rhamnaceae, Boraginaceae e Vitaceae. A maior riqueza de espécie de plantas visitadas, em ordem decrescente, foi entre as famílias Fabaceae, Mimosaceae, Caesalpiniaceae e Malpighiaceae. As espécies vegetais visitadas que foram consideradas predominantes na área estudada foram Alternanthera tenella Colla, Caesalpinia pyramidalis Tul., Centratherum p. punctatum Cass., Cissus simsiana Roem. & Scult., Heliotropium angiospermum Murray, Melochia tomentosa L. e Portulaca elalior Mart.. M. tomentosa foi a espécie vegetal com o maior número de espécie de abelhas visitantes e C. pyramidalis a com maior abundância de indivíduos coletados. As espécies vegetais predominantes apresentaram elevada similaridade quanto às abelhas visitantes, destacando-se C. p. punctatum e P. elalior. |