Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mazzucatto, Maria Rita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-13112023-145715/
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado propõe-se discutir, sob a ótica da comunicação, em interface com o afeto e a educação, as novas narrativas da parentalidade contemporânea no Brasil. O objeto de análise para a discussão é a influência destes elementos nas relações entre pais e filhos, tendo como corpus de amostra a coluna semanal da psicanalista Vera Iaconelli na Folha de S. Paulo. O estudo analisa 40 artigos sobre a temática da parentalidade e do cuidado com crianças e adolescentes, escritos por Iaconelli no veículo de comunicação e publicados entre os anos 2020 e 2021. Para isso, utilizamos, inicialmente, as metodologias de revisão bibliográfica e discussão teórica, a fim de contextualizar a questão do amor, das relações afetivas na contemporaneidade, o surgimento e desenvolvimento histórico das noções de infância, adolescência e parentalidade, bem como direitos adquiridos, com enfoque à comunicação, à educação e à afetividade como direitos essenciais à vida humana, além de pontuarmos a importância das narrativas e o conceito de novas narrativas. Ademais, para entender tais questões em aplicação aos temas tratados nos artigos, utilizamos a metodologia de análise de conteúdo, que permitiu inferirmos como são manifestadas e qual a influência da comunicação, da educação e do amor no exercício da parentalidade, possibilitando a indicação de novas narrativas sobre a temática. No que tange à comunicação, nossas inferências giram em torno dos desafios do uso excessivo de telas e das redes sociais, ao mesmo tempo em que abordamos o poder simbólico relevante de campanhas que promovem diversidade e inclusão. Já sobre a educação, vemos que seu papel vai muito além dos muros da escola e deve contribuir para a mobilização entre família, sociedade e Estado. Enquanto isso, a educação sexual torna-se um tema cada vez mais urgente, a fim de prevenir abusos e garantir direitos. Sobre o amor parental e as novas temáticas sobre ele, vemos as novas configurações afetivas demandarem mais igualdade de direitos entre pais e mães e exigirem a validação de novos arranjos familiares, relacionados à promoção de uma sociedade mais justa, diversa, inclusiva e solidária. |