Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Avena, Maura Espinheira
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Orientador(a): |
Petrini, Giancarlo
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Banca de defesa: |
Quiroga, Ana Pampliega de,
Rabinovich, Elaine Pedreira,
Milani, Feizi Masrour,
Brito, Eliana Sales |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/421
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Resumo: |
Este estudo se desenvolveu a partir de uma abordagem multirreferencial para investigar a autoridade reconhecida no vínculo parental e sua relação com o processo de construção da adaptação ativa à realidade do adolescente. O repertório teórico-metodológico de base utilizado foi a Psicologia Social de Enrique Pichon-Rivière e a pesquisa foi desenvolvida com 58 adolescentes, alunos do 8º. Ano de um Colégio particular de Salvador/BA e 10 pais e/ou responsáveis destes. O estudo realizou-se em três etapas: na primeira foram desenvolvidos 15 encontros nos quais foi utilizada a metodologia do grupo operativo com 18 adolescentes pertencentes a uma das turmas do 8º Ano; na segunda o questionário foi aplicado em sala de aula com os 58 adolescentes das três turmas do 8º Ano, e, na terceira, foram efetuadas entrevistas abertas com os pais e/ou responsáveis por estes adolescentes. A análise dos dados se levou a cabo através do Esquema Conceitual Referencial e Operativo (ECRO) e da Análise de conteúdo, considerando o pressuposto básico de que a adaptação ativa à realidade é um processo e, portanto, se constrói através do vínculo parental e das relações sociais, através da comunicação e da aprendizagem de algumas aptidões ou competências que foram adotadas como: capacidade de diálogo e comunicação; capacidade de se colocar no lugar do outro; tolerância à frustração; capacidade de resolução de conflitos e capacidade de ajustar-se à realidade de modo crítico. Através do confronto dos modelos e das práticas educativas parentais com as aptidões e/ou competências já referidas, observadas nos adolescentes, foi possível chegar a algumas considerações gerais. Quando há prevalência do poder e, portanto, do autoritarismo como característica básica dos modelos educativos parentais, não se criam as condições para a construção da adaptação ativa à realidade dos filhos adolescentes. Por outro lado, se a autoridade parental é reconhecida através de um modelo democrático, participativo e cooperativo, abrem-se os caminhos para a construção desta adaptação. Este estudo evidenciou, ainda, a necessidade de mais pesquisas relacionadas ao tema, considerando a sua complexidade e a sua relevância para os âmbitos familiar e social. |