Transformar é preciso: transformações na relação de poder estabelecida entre médico e paciente (um estudo em comunidades virtuais)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Wilma Madeira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-17032011-114318/
Resumo: O foco deste estudo está nas possíveis transformações na relação de poder estabelecida entre médico e paciente representada em três comunidades virtuais com tema em saúde-doença. Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa com uso da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), o que possibilita a construção de discursos coletivos distintos que expressam as representações sociais de uma coletividade. Como resultado é possível verificar: (i) porque as pessoas participam de comunidades virtuais; (ii) como as pessoas participam; (iii) como se organizam essas comunidades; (iv) quais tipos de informações são mais buscados; (v) quais conteúdos informacionais existem nos fóruns de discussão (vi) como se dá a interação entre integrantes da comunidade; (vii) como as relações de poder estabelecidas entre médico e paciente são tratadas nas comunidades; (viii) identificação de possíveis transformações na relação de poder estabelecida entre médico e paciente. Conclui-se que a maior parte dos integrantes das comunidades analisadas está em um nível associativo-participativo de compartilhamento das informações e experiências. Esse nível, apesar de não se constituir em ação de cooperação e prática de produção coletiva, permite aos integrantes se tornarem pacientes mais ativos em seus processos de saúde e doença. Os resultados sugerem que o princípio ético da autonomia está, legalmente e na prática, mais fortalecido, contribuindo com a constituição de um indivíduo integrante, interativo, mais autônomo