Avaliação das funções sistólica e diastólica através da ecocardiografia transesofágica em cadelas submetidas à anestesia geral inalatória associada à infusão contínua de remifentanil em cirurgias de ovariectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Perencin, Felipe Montanheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-09042020-083432/
Resumo: O objetivo desde estudo foi investigar os efeitos do remifentanil nas variáveis de função sistólica e diastólica através da ecocardiografia transesofágica, em cadelas hígidas. Foram empregados 17 animais com peso entre 5 e 30kg para cirurgia de ovariectomia, pré-medicadas com acepromazina 0,03mg/kg associada ao cloridrato de petidina 2mg/kg pela via intramuscular, indução realizada com propofol na dose de 3 a 5mg/kg e manutenção com isoflurano (fração expirada de 1.2%). Durante a anestesia as pacientes foram mantidas com oxigênio (FiO2 60%) (100ml/kg/min), também administrado rocurônio na dose 0,6mg/kg intravenoso e instituída a ventilação controlada por pressão controlada, com os parâmetros ventilatórios de pressão de pico 10 cmH2O, relação inspiração/expiração de 1:2, pressão expiratória final positiva (PEEP) de 3 cmH2O e frequência respiratória ajustada conforme os valores expiratórios de CO2 (ETCO2) 3545mmHg. Em todos pacientes foi realizado bloqueio locorregional do plano transverso do abdome com bupivacaína e iniciado infusão contínua de remifentanil na taxa de infusão de 0,2 µg/kg/min, que se perdurou até final do procedimento. O exame ecocardiográfico transesofágico foi realizado em sete momentos distintos Tbasal (antes do início da infusão contínua de remifentanil), e todos os outros tempos sob infusão do opiode (T0, T5, T15, T30, T45 e T60). Os parâmetros avaliados foram fração de ejeção (FE) do ventrículo esquerdo pelo método de Simpson modificado, a integral velocidade tempo (VTI), volume sistólico (VS), débito cardíaco (DC), bem como a velocidade onda E, velocidade onda A, relação E/A, tempo de desaceleração da onda E, velocidade da onda e parietal, relação E/e parietal. Após análise estatística descritiva baseada na distribuição e nos intervalos de confiança das médias, os resultados do estudo demonstraram que não houve diferença estatística entre os momentos onde paciente estava sob influência do fármaco e o momento basal, para todos parâmetros avaliados. Apesar de observarmos efeitos consideráveis nos parâmetros estudados, quando sob infusão do opioide. Portanto, podemos inferir que o remifentanil demonstrou segurança e estabilidade cardiovascular na amostra estudada, para a taxa de infusão utilizada.