A infusão contínua de remifentanil não altera a função sistólica e diastólica ventricular esquerda, em cães anestesiados com propofol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Marques, Marcel Gambin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150876
Resumo: Com o estudo objetivou-se avaliar os efeitos da infusão contínua de remifentanil na função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo de cães anestesiados com propofol. Foram utilizados seis cães da raça Beagle, dois machos e quatro fêmeas, não castrados, com idade de cinco anos, com peso médio de 13,0 ± 2,5 kg. Os mesmos cães foram submetidos a dois grupos experimentais com intervalo mínimo de sete dias. No primeiro grupo realizou-se infusão contínua de propofol (GP) na taxa de 0,6 mg/kg/minuto, já no segundo utilizou-se infusão contínua de propofol e remifentanil (GPR) nas taxas de 0,6 mg/kg/minuto e 0,3 µg/kg/minuto, respectivamente. As principais variáveis analisadas foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), índice de resistência vascular periférica (IRVP), índice cardíaco Doppler (ICD), fração de encurtamento (FEC), fração de ejeção (FEJ), onda S’, relação E/A e relação E’/A’. Avaliou-se antes da administração dos fármacos (MB) e após 20, 40 e 60 minutos (M20, M40 e M60). Houve redução semelhante dos índices de função sistólica (FEC, FEJ e onda S’) e da PAM em ambos os tratamentos. Entretanto, os valores permaneceram dentro da normalidade para cães anestesiados. Nos animais tratados com remifentanil houve diminuição significativa da FC e ICD. No TPR, a relação E/A permaneceu acima 1,80, todavia, a avaliação Doppler tecidual pulsado (relação E’/A’) mostrou padrão de relaxamento normal. Por meio deste estudo observou-se que o remifentanil na taxa de 0,3 µg/kg/min não alterou a função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo em cães hígidos anestesiados com propofol, mostrando-se seguro, sob o ponto de vista cardiovascular.