Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Soares, Elaine Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-30012007-144155/
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Resumo: |
A cardiomiopatia dilatada idiopática (CMD) é a segunda cardiopatia mais prevalente na espécie canina, acometendo principalmente raças grandes e gigantes, bem como o Cocker Spaniel. É uma doença que possui alta letalidade, além de comprometer substancialmente a qualidade de vida do animal. O diagnóstico definitivo é realizado por meio da ecocardiografia, onde se observam dilatação das cavidades cardíacas, mais freqüentemente do ventrículo e átrio esquerdos, e diminuição da função sistólica. Estudos realizados em seres humanos com CMD mostram que, além da sistólica, a função diastólica está comprometida, e que a análise do fluxo transmitral, importante para a detecção de alterações de relaxamento e/ou distensibilidade tem importante valor prognóstico para a sobrevida e evolução dos sintomas. O tratamento da CMD tradicionalmente baseia-se na utilização de digitálicos, diuréticos, e vasodilatadores. Contudo, nos últimos anos, visto a importância da ativação do sistema nervoso simpático sobre a fisiopatologia desta doença, os β-bloqueadores têm sido empregados. Muitos trabalhos mostram que estes fármacos melhoram a função sistólica e/ou diastólica do ventrículo esquerdo, e com isso aumentam a sobrevida e diminuindo a progressão dos sintomas. Estudaram-se 45 cães com cardiomiopatia dilatada, que foram divididos em dois grupos (A e B). O grupo A (n=25) recebeu o tratamento convencional, ou seja, digitálicos, diuréticos e vasodilatadores, e o grupo B (n=20) recebeu estes mesmos medicamentos acrescidos do carvedilol, um β-bloqueador de terceira geração. Os animais foram submetidos aos exames clínico e ecocardiográfico antes e após três, 13, 26 e 52 semanas do início do tratamento ou até o óbito. Não foram observadas diferenças nos valores dos índices de função sistólica e diastólica entre os grupos. Verificou-se que o grupo tratado com carvedilol apresentou maior tempo médio de sobrevida, porém esta diferença não foi estatisticamente significante. Quanto aos sintomas (classe funcional), observou-se que o grupo tratado com carvedilol apresentou evolução mais favorável, com maior número de animais classificados como "sintomas leves" após três meses de tratamento. Assim, embora o carvedilol tenha se mostrado benéfico, principalmente com relação aos sintomas, não se pode correlacionar esta melhora à ação do fármaco sobre as funções sistólica e diastólica |