O efeito da quantidade de prática na percepção de competência em aprendizagem motora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Amadio, Ricardo Giglio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-29052024-143917/
Resumo: Contextualização: A literatura tem sugerido que as intervenções que proporcionam ganhos no desempenho de habilidade motora encontram-se positivamente relacionadas com o aumento da percepção de competência. Contudo, apenas poucos estudos têm sido dedicados a compreender tal relacionamento, a partir dos quais levantou-se a hipótese de que o aumento na quantidade de prática implicaria em ganhos na percepção de competência. Objetivo: investigar se a percepção de competência mudaria em razão da quantidade de prática na aprendizagem motora. Material e método: Participaram deste estudo 24 indivíduos entre 18 e 35 anos de idade, destros, de ambos os sexos e inexperientes no tênis de campo. Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos de acordo com a quantidade de prática: (1) G180 (180 tentativas) e (2) G360 (360 tentativas) e, a posteriori, subdivididos em alta (G180A e G360A) e baixa (G180B e G360B) percepções de competência inicial. A tarefa consistiu na execução do forehand open space. A percepção de competência foi avaliada antes e após a prática através do Physical self- perception profile, versão brasileira adaptada ao tênis de campo. O desempenho foi avaliado por zonas de pontuação. Foram consideradas para a análise do desempenho as dez primeiras e as dez últimas tentativas da prática. Os dados foram analisados através de análises de variância de dois fatores (ANOVA two-way) com medidas repetidas no segundo fator. Resultados: ambos os grupos melhoraram seus desempenhos com a prática sendo que, no último bloco, o grupo G360 obteve desempenho superior ao grupo G180. A percepção de competência global não mudou com a prática. Verificou-se ganhos na percepção de competência apenas nas subescalas força física (todos os grupos) e condicionamento físico (exceto para o grupo G180B). Conclusão: a maior quantidade de prática propiciou ganhos superiores no desempenho do forehand, entretanto ela não influenciou os níveis de percepção de competência global e, tampouco, esportiva. Adicionalmente, a quantidade superior de prática propiciou ganhos no nível de percepção de competência, de aprendizes com baixa percepção de competência relativo ao condicionamento físico