Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Braga Neto, Ludgero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-11082008-113504/
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Resumo: |
O forehand e o backhand são as técnicas de movimentos mais utilizados no tênis. São golpes técnicos de complexa execução, pois dependem de uma perfeita sincronização temporal entre o movimento da raquete e a trajetória da bola. A literatura especializada demonstra que o posicionamento dos pés é fundamental para gerar potência nestes golpes e registra basicamente dois tipos de forehand quanto ao posicionamento dos pés: forehand open stance (FOS) e forehand square stance (FSS). A técnica de backhand, desde o início da prática da modalidade, apresenta duas maneiras de ser executada: com uma mão (BK1) ou com duas mãos (BK2) segurando o cabo da raquete. Pesquisas científicas específicas nesta modalidade esportiva têm se tornado razoavelmente freqüentes nas últimas duas décadas. O objetivo deste estudo é descrever as características biomecânicas a partir de parâmetros dinâmicos, cinemáticos e eletromiográficos segundo variáveis e músculos relacionados experimentalmente em função da utilização das quatro técnicas descritas acima. Através do conhecimento destas características biomecânicas, pretende-se ainda estabelecer uma relação de dependência quanto às influências no desempenho técnico esportivo. A amostra foi composta por dez indivíduos do sexo masculino, que possuíam domínio das técnicas analisadas. Ao analisarmos os resultados que reúnem as variáveis Biomecânicas estudadas, percebemos que é possível aceitar parcialmente a hipótese inicial de nosso estudo: as técnicas FOS e BK2 demandam maior ativação muscular quando comparadas com as técnicas FSS e BK1, respectivamente. Observando-se ainda os resultados de eletromiografia, verificamos a predominância de valores mais elevados de ativação muscular para as técnicas FOS e BK2 durante a fase pós-impacto, confirmando-se, portanto a hipótese inicial. Porém, durante a fase pré-impacto, os valores mais elevados de ativação muscular foram observados nas técnicas FSS e BK1, contrariando desta maneira a hipótese inicial. Concluímos, portanto, distintos comportamentos entre as duas técnicas de forehand e backhand, principalmente ao analisarmos as fases pré e pós-impacto, o que nos permitiu uma análise técnica detalhada dos gestos esportivos estudados, dada a complexidade estrutural dos mesmos |