Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Fabíola Amaral Jansen da |
Orientador(a): |
ASSIS, Virgínia Maria Almoêdo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/584
|
Resumo: |
O objetivo deste trabalho é o estudo da hipotética setoriação da Senzala da Fazenda de São Bento de Jaguaribe, antiga propriedade dos Monges beneditinos, que se desenvolveu na remota área da Sesmaria Jaguaribe, hoje zona rural do Município de Abreu e Lima, litoral norte do Estado de Pernambuco. Procura-se verificar se o espaço investigado apresenta homologias com os conhecidos modelos morfo-tipológicos construtivos dos edifícios que funcionavam como alojamento para os escravos durante o Período Colonial. Para tanto, a documentação de base utilizada abrange, paralelamente às informações historiográficas levantadas, os dados referentes à Arqueologia Histórica, priorizando, além da interdisciplinaridade, o enfoque na Arqueologia da Arquitetura. O espaço foi, então, conceituado como uma das categorias fundamentais para a compreensão dos sistemas sociais e do complexo cultural dinâmico que os envolvia. Assim, a sua recomposição aqui foi projetiva, tratando constantemente da relação entre o atual e o possível, e levando-se em conta a continuidade do ambiente como um todo. A partir dos subsídios oferecidos pelos métodos de sondagens arqueológicas e dos efeitos das observações científicas subseqüentes, constatamos ser admissível a afirmação de que os remanescentes das estruturas arquitetônicas superficiais encontradas no sítio condizem com os exemplares das Senzalas/pavilhão erguidas nos Engenhos e Fazendas dos séculos XVIII e XIX, e que o entendimento da função social do edifício como habitação para os cativos, em determinada época, pode ter sido correta |