Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Saito, Gabriel Katsumi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-21022020-115356/
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Resumo: |
Nos últimos anos, é perceptível o clamor por uma escola livre de doutrinação - representado pela iniciativa de um grupo e associação denominados Escola sem Partido. Estes afirmam que atualmente as escolas e professores faltam com a neutralidade, fazem proselitismo político e doutrinação moral, sexual e de gênero dos seus alunos. Esta pesquisa buscou compreender as motivações psicossociais da adesão a este ideário. Teve como linhas teóricas a Teoria Crítica da Sociedade, de Adorno e Horkheimer e a Psicanálise, de Freud. Uma das hipóteses levantadas foi que o programa Escola sem Partido se utiliza de tabus e preconceitos históricos, individuais e sociais contra os professores. Já a neutralidade exigida aos professores nos remete a uma ideologia da racionalidade tecnológica, que tende a suspender a figura humana do professor, por um conjunto de ideias e representações que estimulam na sociedade uma razão instrumental. O método para testar estas hipóteses foi de investigação empírica, por correlação estatística. Foram construídas duas escalas Likert: a escala de adesão a Escola sem Partido (ESP) e escala de interiorização de tabus acerca do magistério (TB). Também foi utilizada a escala da Ideologia da Racionalidade Tecnológica (I), já validada e testada. Na aplicação final do questionário, participaram 117 estudantes dos últimos anos de cursos de pedagogia em uma universidade situada no município de São Paulo. Os coeficientes de consistência interna das escalas foram: Escala ESP, 0,72; escala I: 0,63; escala Tb: 0,63 - adotou-se o valor de alfa 0,6 como aceitável, em vez de 0,7. Houve correlações significativas entre todas as escalas: ESP/ I: 0,54; ESP/Tb: 0,46; I/Tb: 0,56. Portanto, confirmamos a hipótese da correlação entre a adesão à Escola sem Partido, a ideologia da racionalidade tecnológica e aos tabus acerca do magistério |