Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Campos, Sandra Lucia Siqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-10102013-163900/
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Resumo: |
Devido à complexidade da insuficiência renal crônica e do seu tratamento, o transplante renal é, para a maioria dos pacientes, um acontecimento muito desejado. Atualmente, com o aumento do número de transplantes, observa-se também, com maior freqüência, o paciente que vivencia a experiência de ter que retornar ao tratamento dialítico após a perda do enxerto renal. O presente trabalho tem como proposta focalizar a pessoa com insuficiência renal crônica que já tenha realizado o transplante renal e, por algum motivo, tenha perdido o enxerto deparando-se, novamente, com a necessidade de realizar a hemodiálise para sobreviver. O objetivo é compreender, a partir da experiência vivida pelo paciente, como é para ele retornar a conviver com o tratamento dialítico após ter vivenciado um período sem necessitar desse tratamento. O trabalho fundamenta-se no método de pesquisa qualitativa de inspiração fenomenológica em Psicologia, que investiga a experiência humana vivida, e parte de uma questão orientadora: Como é para o paciente ter que retornar ao tratamento dialítico após ter ficado algum tempo transplantado e fora do programa de hemodiálise. Para tanto, foram entrevistados todos os oito pacientes que vivenciaram tal situação e que realizavam hemodiálise no Instituto de Hemodiálise da Santa Casa de Franca, SP. Por intermédio de entrevista fenomenológica, buscou-se chegar à experiência de cada paciente e apreender os significados atribuídos às suas vivências. Um diário de campo foi utilizado como fonte subsidiária de informação. As entrevistas foram analisadas por meio do método fenomenológico. Após a leitura atentiva de cada entrevista para apreensão de unidades de significado e, a partir das convergências dessas, foram desveladas as seguintes categorias: o transplante, subdividida em: o transplante como possibilidade: sonho e realidade, o transplante como experiência: a facticidade; a perda do transplante, que se subdividu em: o impacto da perda, a busca do sentido, a constatação da aprendizagem através da experiência; a volta a hemodiálise com as subcategorias: o começar de novo. a retomada do projeto existencial; e as fontes de apoio. Após a análise, foi realizada uma síntese compreensiva das vivências dos pacientes e, posteriormente, uma compreensão dessas vivências à luz da Psicologia Fenomenológica. Uma reflexão a respeito do cuidado a essas pessoas, levando em conta a dimensão subjetiva existencial que este olhar possibilita ftnalizou o presente estudo. |