Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cintra, Patricia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-20122017-150702/
|
Resumo: |
No presente trabalho foi estudado o efeito do consumo de soja geneticamente modificada e de sua parental em parâmetros nutricionais e hematológicos em ratos em crescimento. Farinha de soja, desengordurada e autoclavada, foi incorporada em rações experimentais: 12% de proteína para o 1° ensaio e 10% para 2° ensaio. As rações com soja foram suplementadas com aminoácidos essenciais (Ieucina, lisina, metionina e vali na) no 2° ensaio, devido a menor concentração desses aminoácidos nas rações do 1° ensaio quando comparadas ao grupo controle, perfil confirmado pelo aminograma. Ratos Wistar (n=64) foram alimentados, ad libitum, com rações controle (AIN-93G) e rações com a farinha de soja por 28 (1° ensaio) e 32 dias (2° ensaio). Para avaliação do aproveitamento biológico da proteína da dieta e da qualidade protéica, foram realizadas análises de nitrogênio na carcaça dos animais, nas fezes e na urina que foram coletadas ao longo de 2 períodos de balanço de 6 dias cada ensaio. Os parâmetros nutricionais avaliados foram : Coeficiente de eficácia alimentar (CEA), Coeficiente de eficácia protéica (PER), Coeficiente de eficiência líquida da proteína (NPR), Valor biológico da proteína (BV), Coeficiente de utilização líquida da proteína (NPU), digestibilidade protéica e o \"Escore químico corrigido pela digestibilidade real da proteína\". Para avaliação do estado nutricional foram avaliadas as concentrações de albumina, proteínas totais e IGF-1 no plasma. Como parâmetros hematológicos, foram avaliados o hemograma completo, mielograma e esplenograma. Os resultados obtidos demonstraram que animais alimentados com soja GM e sua parental apresentaram desenvolvimento semelhante ao grupo controle (caseína). Os valores de CEP e NPR encontrados nos 2 ensaios mostram que a proteína de soja é nutricionalmente adequada. A oferta protéica de 10% com suplementação com aminoácidos essenciais favoreceu no desenvolvimento dos animais, visto que foi observado aumento de peso em média de 50g, PER e NPR melhores quando comparados com a oferta protéica de 12% sem suplementação. Nos dois ensaios, os valores de digestibilidade dos grupos alimentados com soja foram inferiores aos do grupo controle, resultado evidenciado pela maior dificuldade das enzimas digestivas em digerirem a proteína vegetal, maior perda de aminoácidos endógenos e quantidade de fibra insolúvel presente na soja. O valor de POCAA de 85% demonstra bom aproveitamento dos grupos com soja. Não houve diferença estatística nos parâmetros plasmáticos estudados, bem como nos resultados hematológicos sugerindo que o consumo de soja, convencional ou GM, não altera o estado nutricional dos animais. |