O sistema monetário português e seu sistema monetário-cambial no Brasil colonial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vaz, Ronaldo Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-20072022-130015/
Resumo: A presente tese de doutorado tem por objetos o sistema monetário do Antigo Regime e o sistema monetário-cambial brasileiro colonial. Demonstrou-se a existência em Portugal de um sistema monetário do Antigo Regime, que tinha por base, normalmente, os levantamentos monetários para atrair ouro e prata em estado bruto, ou então já cunhadas, para a Casa da moeda de Lisboa, onde eram amoedados. No século XVI, ouro adquirido mediante comércio na África, no século XVII aquisição de moedas espanholas de prata via levantamento de valor. No Brasil se demonstrou a existência de dois diferentes sistemas monetário-cambial, que levava para Portugal, mediante o exclusivo colonial, diferentes tipos de dinheiro. No Estado do Maranhão e Grão-Pará, várias mercadorias desempenhando papel monetário, e tecidos, em especial, com valor cambial estipulado para Portugal comercializa-los na Europa. No Estado do Brasil, em particular nas províncias auríferas, quais sejam - Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, a existência do ouro circulando monetariamente sob as formas de ouro em pó, barras e moedas. A cotação da oitava do ouro por diversos valores ao longo do século XVIII, com ganhos monetários, nas casas da moeda do Brasil e de Lisboa, alinhados a políticas fiscais determinadas levaram para Portugal a maior parte do ouro produzido no Brasil.