Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Isabelle Carvalho Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238316
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Resumo: |
A China é um dos países mais avançados no que diz respeito ao desenvolvimento de uma moeda digital emitida pelo Banco Central (CBDC, na sigla em inglês), encontrando-se em fase de testes, com objetivo de lançamento em 2022. Ainda que o yuan digital (e-CNY) esteja sendo criado para uso doméstico, o Banco Central da China estuda a possibilidade da utilização de CBDCs para otimizar trocas cross-borders. Tal fato, pode alavancar, inclusive, a estratégia de Beijing de internacionalizar sua moeda, acelerando especulações acerca da continuidade da hegemonia do dólar americano. O objetivo desta dissertação é analisar o projeto de digitalização da moeda da China, com foco nas possibilidades e nos desafios para o país e para o sistema internacional. A perspectiva teórica utilizada é a Economia Política Internacional de Susan Strange (1970, 1971 e 1988), somada à contribuição de Yao (2018) a fim de analisar os objetivos da China e apresentar uma estrutura sistemática que explica a função, o valor e as aplicações técnicas da moeda digital chinesa. A metodologia utilizada inclui a revisão da literatura especializada sobre os tópicos abordados na pesquisa e priorização na busca por fontes primárias produzidas pelo governo chinês. Conclui-se que existe uma tendência mundial de digitalização de moedas e a China é um dos países mais avançados e inovadores no assunto. No entanto, tal fenômeno, não apenas apresentará oportunidades para o país, como também novos desafios internos e frente à comunidade internacional, como a flexibilização do controle cambial no país e a intensificação das disputas com a potência hegemônica. |