Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Gustavo Micael Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-26082019-100701/
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Resumo: |
Introdução: Essa pesquisa averiguou a utilização de estruturas estar + a + infinitivo e estar + gerúndio no português brasileiro de cinco regiões e suas relações com a construção da identidade linguística brasileira. As estruturas acima descritas são tomadas como variantes altamente representativas de seus respectivos dialetos do português, o europeu e o brasileiro. Objetivo: Analisar o uso das referidas formas no português brasileiro oitocentista em relação ao discurso linguístico então vigente. Método: Se iniciou o trabalho pela observação do discurso linguístico do período através da leitura de textos sobre história e língua portuguesa publicados no período imperial. Tendo sido essa parte feita, dados foram extraídos de romances de quinze autores nascidos no período imperial, três de cada uma das cinco regiões de interesse (Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo). Uma vez extraídos, os dados foram classificados de acordo com critérios linguísticos e sociais e analisados estatisticamente. Resultados: O uso das variantes se mostrou altamente diverso, com taxas de uso significativamente diferentes sendo apresentadas por autores da mesma região ou afiliação política. Aspectos geográficos, por outro lado, apresentaram uma correlação significativa com o uso da variável, ocorrendo um maior emprego de estar + a + infinitivo no sudeste, e particularmente no Rio de Janeiro, do que no nordeste. Fatores linguísticos como a presença de interpolação e a presença de certos tipos de palavras nos arredores do termo também apresentaram uma correlação significativa com o uso da variável. Conclusões: Em termos gerais, o discurso e a prática linguística parecem diferir, sendo o uso da variável mais fortemente ligado a aspectos regionais e linguísticos. |