Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Santos, Robéria Lucia Prates |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-27012021-170835/
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Resumo: |
Com o avanço tecnológico e científico no tratamento dos doentes renais crônicos, o aumento da sobrevida desses pacientes em tratamento dialítico é uma realidade. A atenção portanto, deve estar voltada para proporcionar um método de diálise que ofereça, também, uma melhor qualidade de vida a esses doentes renais. Objetivo: Analisar o impacto da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) na qualidade de vida de doentes renais crônicos submetidos a esse tratamento. Método: Através de um estudo qualitativo de cunho exploratório, e utilizando a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), procurou-se selecionar todos os doentes renais em programa de CAPD numa clínica de diálise de Feira de Santana-Ba. Foram estudados 23 doentes renais e, após serem submetidos a uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita literalmente, selecionaram-se as idéias centrais com suas espressões-chaves correspondentes, com as quais foram construídos os DSCs. Esses Discursos, que é a fala dos sujeitos, permitiram compreender os significados atribuídos as vivências experimentadas por esses doentes renais enquanto usuários da CAPD. Considerações finais: Apartir da análise dos Discursos pôde-se considerar que a qualidade de vida desses doentes renais melhorou após o uso da CAPD, tendo apresentado os seguintes resultados: maior disposição e liberdade para desempenharem as tarefas do dia-a-dia; permanecerem em suas casa desfrutando da companhia dos familiares, cuidando de si mesmos e recebendo apoio dos seus; oportunidade de voltar a trabalhar, estudar, viajar, passear e manter uma vida social normal; melhora no relacionamento com os amigos, por poder estar tempo perto deles; permissão para adotar dieta sem restrição; e finalmente em relação a sexualidade, uma parte dos entrevistados refere que não houve alteração. Aqueles que referem diminuição da atividade sexual não a atribuem ao CAPD. |