Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Sa, Stela Mendes de |
Orientador(a): |
dosSantos, Washington Luiz Conrado,
Oliveira, Irismar Reis de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34818
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Resumo: |
As limitações de qualidade de vida (QV) dos pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC) são bem conhecidas. Nos anos recentes a sua avaliação tem emergido como um importante instrumento na elaboração de estratégias de tratamento, diminuindo a morbidade e mortalidade. Estudos comparando QV entre pacientes portadores de IRC em tratamento conservador, pacientes em programa de diálise, pacientes transplantados e a população geral não têm mostrado resultados conclusivos. Objetivo: Avaliar a QV de pacientes portadores de IRC, submetidos à diferentes tratamentos, comparado-os com controles normais. Material e Métodos: Estudo observacional de coorte transversal realizado em duas clínicas de nefrologia do estado da Bahia, entre setembro de 2003 e fevereiro de 2005. A amostra foi constituída por 40 pacientes com IRC em fase pré-diálise, 40 pacientes em diálise peritoneal (DP), 40 pacientes em hemodiálise (HD) 40 transplantados (TX) e 40 indivíduos do grupo controle (C), totalizando 200 participantes. Os pacientes foram avaliados pelo Short-Form-36 (SF-36), instrumento genérico aplicável a pacientes renais crônicos e que avalia QV mensurando oito diferentes dimensões de saúde. Resultados: A idade média foi de 44,5 ± 15,2 anos, sendo 53,2 por cento dos pacientes do sexo masculino e a renda media foi de 2,8 salários mínimo. O grupo em tratamento conservador apresentou maiores níveis de uréia e creatinina (193,6 mg/dl e 10,8 mg/dl) e menor nível de hemoglobina (8,4 g/dl). Na avaliação dos escores de QV, o grupo com IRC pré- diálise apresentou os piores resultados em todas as dimensões enquanto o grupo dos transplantados alcançou os mais altos escores, praticamente iguais aos do grupo controle. Aqueles em tratamento dialitico alcançaram resultados intermediários. Na comparação entre os grupos em diálise (DP e HD), os pacientes em DP apresentaram melhor qualidade de vida nas dimensões vitalidade, aspectos sociais e aspectos emocionais com os seguintes escores: 65,7±24,3 e 52,8±22,2; 81,2±25,6 e 65,7±32,3; 82,4±35,4 e 49,0±42,6 respectivamente. Conclusões: 1 — Pacientes em IRC pré-diálise têm a pior QV entre os grupos. 2 — Os pacientes em tratamento dialítico têm melhor QV que aqueles em tratamento conservador. 3 — pacientes em DP têm melhor QV do que aqueles em HD. 4 — Pacientes transplantados têm a melhor QV entre os grupos analisados, semelhante à apresentada pelo grupo controle. |