Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pocente, Renata Helena Candido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-08022024-161807/
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Resumo: |
Introdução: A tuberculose continua sendo um grave problema mundial, e vários fatores contribuem para a manutenção e perpetuação da doença. A pandemia por Coronavírus (COVID-19), reverteu os ganhos e atrasou a luta contra a tuberculose em vários anos. Estratégias como diagnosticar precocemente todas as formas de TB, com oferta universal de cultura e teste de sensibilidade, incluindo o uso de testes rápidos têm sido implantadas. Em 2010, o primeiro teste molecular rápido usado para detectar TB e testar resistência à rifampicina, Xpert® MTB/RIF (Cepheid, Sunnyvale, CA, EUA), foi recomendado para o diagnóstico de TB pulmonar(TBP) e detecção de resistência à rifampicina em adultos. O objetivo deste trabalho foi avaliar comparativamente os fluxogramas de diagnóstico da TBP e da tuberculose extrapulmonar (TBEP) antes e após a incorporação do XPERT MTB/RIF. Realizou-se um estudo descritivo e retrospectivo que buscou avaliar o significado da incorporação do XPERT MTB/RIF no fluxograma diagnóstico de um hospital terciário, avaliando percentual de diagnósticos confirmados, tempo para iniciar o tratamento, desde o início dos sintomas e após o primeiro atendimento do paciente que posteriormente confirmou TBP ou da TBEP, em um período antes e após a incorporação desta nova tecnologia. Foram 384 pacientes com, pelo menos, um exame laboratorial (microbiológico ou molecular) positivo, sendo 318 (82,8%) pacientes com amostras pulmonares positivas e 66 (17,2%) pacientes com amostras extrapulmonares positivas foi possível prover informação precoce sobre o perfil de susceptibilidade do M. tuberculosis identificado para a rifampicina, em 131 (89,8%), na TBP e 27 (87,10%) na TBEP. A mediana do tempo entre o diagnóstico etiológico confirmado no sistema do hospital (microbiológico e/ou molecular) e o início do tratamento na TBEP, antes do XPERT MTB/RIF foi de 5,5 dias e de um dia após a incorporação deste teste na rotina. A mediana (em dias) para o início do tratamento da TB-DR antes do XPERT MTB/RIF foi de 42 dias, e apenas um dia após a liberação do resultado do teste molecular no sistema laboratorial do hospital. Conclusão: A implantação do teste XPERT MTB/RIF, aumentou o percentual de diagnóstico precoce de TB confirmada, principalmente na TBEP, além de antecipar o tratamento da tuberculose resistente a drogas. |