Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Márcia Silva |
Orientador(a): |
Silva, Denise Rossato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/257557
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Resumo: |
Introdução: O teste Xpert MTB/RIF Ultra fornece o valor do limiar de ciclo (CT, do inglês cycle threshold), que reflete o número de ciclos de PCR necessários para detectar MTB, com maiores valores de CT refletindo menor carga bacilar. Vários estudos já mostraram que o CT se correlaciona com a carga bacilar; no entanto, a questão importante de saber se o CT prevê a resposta ao tratamento permanece sem resposta. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar a associação do valor do CT do teste Xpert MTB/RIF Ultra com os resultados do tratamento da TB. Métodos: Estudo de coorte prospectivo. Pacientes com suspeita de TB foram convidados a participar. Foi realizada coleta de escarro para realização do teste Xpert MTB/RIF Ultra e o valor do CT foi registrado. Resultados: Durante o período do estudo, 147 pacientes (102 curados e 45 não curados) foram incluídos na análise. A média do valor do CT do teste Xpert MTB/RIF Ultra foi de 18,6 ± 5,1 nos pacientes curados e 18,8 ± 4,8 nos pacientes não-curados (p=0,790). Não houve nenhum paciente com resistência à rifampicina no grupo dos pacientes curados e 4 (9,8%) pacientes no grupo dos não-curados, uma diferença estatisticamente significativa (p=0,002). Conclusões: Demonstramos ausência de associação entre os valores do CT do Xpert MTB/RIF Ultra e os desfechos do tratamento da TB. Estudos futuros, com maior tamanho amostral, poderão confirmar ou refutar os resultados desse estudo. |