\"Elegância\" e \"sutileza\" na concepção dos templos dóricos gregos (sécs V-II a. C.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Duarte, Claudio Walter Gomez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-03062015-110455/
Resumo: A concepção arquitetônica dos templos dóricos gregos é abordada na interface da análise entre as fontes textuais e a cultura material. Verificamos a relevância e o papel que tiveram a \"elegância\" e a \"sutileza\", segundo Vitrúvio, no modus operandi dos arquitetos gregos, como recursos técnicos e metodológicos para o desenvolvimento do projeto do templo dórico grego entre o século V-II a.C. Visamos esclarecer e estabelecer vínculos entre esses conceitos relativamente subjetivos e a lógica subjacente que norteou os arquitetos, tanto em projeto como nas aplicações precisas em obra, verificando assim a Hipótese Modular proposta por Mark Wilson Jones, para a concepção dos templos dóricos gregos. Para isso, abordarmos os fundamentos científicos da arquitetura grega a partir da análise de dois grupos de templos: o Grupo 1, composto de oito templos hexastilos, 6 x 13, do século V a.C. e o Grupo 2, composto de nove templos hexastilos perípteros de configuração de colunata lateral variada, datados entre o IV-II século a.C. Adotamos como ponto de partida da pesquisa, e referência fundamental, os artigos publicados por Mark Wilson Jones em 2001 e 2006, respectivamente, nos periódicos: American Journal of Archaeology e Nexus. Procuramos sistematicamente atualizar o debate apoiados nas discussões mais recentes e em nossas próprias análises e conclusões.