Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Vonk, Arthur Vergueiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-02072013-110750/
|
Resumo: |
Propõe-se a leitura de Fala, amendoeira (1957), primeiro livro de crônicas de Carlos Drummond de Andrade, a partir de alguns eixos principais, examinados em suas relações recíprocas: I. a dicção da prosa e o regime de produção intelectual a ela correspondente, descritos através do contraponto com o ensaísmo praticado anteriormente pelo autor em Passeios na ilha; II. a disposição das matérias abordadas, no que revela a respeito do sentimento de certas dinâmicas da etapa de modernização urbano-industrial que então se cumpria, cujas clivagens e entraves são apreendidos pelo gesto afetivo de um cronista às voltas com uma modalidade particular de atuação formativa; III. o destino da valorização modernista da informalidade e da naturalidade, considerado a partir do ponto de vista formalizado nos textos do volume e da produção de outros cronistas do período, bem como das reações e posturas assumidas pela recepção crítica. O argumento se organiza de modo a perguntar em que medida as configurações da crônica moderna permitem pensar problemas relevantes da experiência intelectual brasileira de meados do século XX. |