Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Jéssica Garcia da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20082024-090415/
|
Resumo: |
Em 1992 dois eventos marcaram a história dos debates sobre meio ambiente no Brasil: 1. a realização da segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, sediada no Rio de Janeiro, por isso conhecida como Rio-92 e; 2. o estabelecimento do Ministério do Meio Ambiente. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a trajetória de negociações para a construção do Ministério do Meio Ambiente, bem como refletir sobre os obstáculos para a sua estabilização. Ao compreender a construção do Ministério do Meio Ambiente como parte da reformulação da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6938/1981), a tese central apresentada é que as mudanças no Brasil entre os anos finais da década de 1980 e início da década de 1990, bem como a posição brasileira no cenário internacional, convergiram para uma interpretação do meio ambiente, que norteou a construção do Ministério. A partir de um referencial teórico advindo dos estudos de ciência, tecnologia e sociedade, mais precisamente a partir dos trabalhos de Bruno Latour e Sheila Jasanoff, esta tese discute a relação entre ciência, democracia, política e meio ambiente por meio da articulação entre múltiplos atores, quais sejam: políticos, leis, cientistas, ecologistas, florestas e acordos de cooperação internacional na coprodução do meio ambiente e das políticas ambientais brasileiras na Nova República. |