Cultura e poder: Ministério da Cultura e atores políticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ferron, Fabio Maleronka
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-01082023-172513/
Resumo: Esta tese analisa a criação do Ministério da Cultura (MinC), concebido em meio ao processo de redemocratização do Brasil, e acompanha o desenvolvimento institucional da pasta até o fim da gestão do ministro Gilberto Gil (1985-2008). Ela aponta que a intermitência do MinC está entrelaçada com a dinâmica política intrínseca ao processo de transição democrática do país e às regularidades e contradições inerentes à Nova República. O cerne, aqui, é relacionado às disputas entre os principais atores políticos, com interesses e estratégias adotadas para a consolidação de uma pasta autônoma, separada da pasta da Educação. Esta pesquisa recorreu a variadas fontes, por exemplo, livros, documentos oficiais - como leis, decretos, medidas provisórias, registros públicos e discursos -, além de pronunciamentos de intelectuais e artistas, palestras, reportagens de jornais e artigos de periódicos. Nesse sentido, destaca-se, também, a realização de entrevistas qualitativas. Ao problematizar as fragilidades institucionais da pasta e apontar seu caminho intermitente, este estudo procurou demonstrar, entre outros aspectos, que o MinC apresenta uma surpreendente capacidade de retorno.