Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1969 |
Autor(a) principal: |
Link, Dionisio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240522-110406/
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Resumo: |
Procurou-se encontrar variedades de arroz em casca, resistentes a Sitophilus oryzae (L.), S. zeamais M. e Sitotroga cerealella (O.). Vinte e nove variedades de arroz, sendo 22 variedades provenientes da Seção de Genética do Instituto Agronômico de Campinas (SP) e 7 variedades provenientes da Estação Experimental do Arroz, do Instituto Rio Grandense do Arroz, foram testadas. Seis gramas de cada variedade foram infestadas com S. oryzae (L.), sem chance de escolha. O mesmo foi feito com S. zeamais Mots. O período médio de sobrevivência de adultos de Sitophilus spp. foi usado para verificar a resistência, entre as variedades. O número de grãos danificados para alimentação foi positivamente correlacionado com a sobrevivência. A maioria das variedades foi muito pouco danificada pelos adultos. A variedade 59-224 foi a que apresentou a maior porcentagem do grãos danificados para alimentação pelas duas espécies. As variedades mais atacadas por Sitophilus spp., foram aquelas com maior porcentagem de grãos com casca quebrada e com fenda lateral. Seis gramas de cada variedade foram infestadas com S. cerealella (Ol.), em dois tipos de teste: um, com igual chance de oviposição pelos adultos, em qualquer variedade e outro, infestando-se as parcelas com igual número de ovos da traça. O número de adultos emergidos, deS. cerealella (Ol.), porcentagem de grãos infestados e porcentagens de perda de pêso foram usados para detetar diferenças entre as variedades e demonstrou-se que êsses parâmetros foram altamente correlacionados entre si, nos diversos testes realizados. Os resultados dos ensaios de livre escolha e confinado também foram altamente correlacionados entre si. Nenhuma variedade foi imune e, cêrca de 30% foram resistentes, nestes testes. A maioria das variedades foi moderadamente suscetível ou suscetível ao ataque da traça. Na variedade Chianan 8, 5 gramas de sadios e 5 gramas de grãos com lema e pálea separados foram infestadas com adultos e com ovos de S. cerealella (Ol.). Os resultados indicaram que aberturas na casca facilitaram a penetração da larva de primeiro instar, no grão de arroz em casca, pois dos grãos com fissura emergiram 3301 adultos enquanto que de grãos sadios, emergiram apenas 4 insetos. Esta observação, provavelmente, é extensiva as demais variedades, pois o dano causado pela traça deu uma correlação positiva altamente significativa com defeitos na casca nas 29 variedades. Houve um atraso no ciclo de S. cerealella (Ol.) quando emergiu de variedades resistentes, em relação às variedades suscetíveis. Em quatro variedades selecionadas testou-se o efeito de infestação com diferentes números de ovos, para verificar qual seria o melhor número para detetar resistência de variedades, concluindo-se que tôdas as densidades deram diferenças significativas entre as variedades. A infestação com maior número de ovos, nem sempre deu os maiores totais de adultos emergidos. |