Toxicidade relativa de inseticidas para Sitophilus zeamais Mots., 1855 e Sitophilus oryzae (L., 1763) (Col., Curculionidae) e seus efeitos na mortalidade e emergência das espécies, em condições de laboratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Negreiros, José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-152613/
Resumo: A presente pesquisa trata de avaliação da suscetibilidade de populações de Sitophilus zeamais Mots., 1855 e Sitophilus oryzae (L., 1763) (Coleoptera, Curculionidae) aos inseticidas malathion, lindane, dichlorvos, tetrachlorvinphos e chlorpyrifos-methyl, pela utilização da técnica de impregnação de papel de filtro, bem como de investigações sobre a eficiência de inseticidas, em mistura direta aos grãos de milho híbrido visando a proteção contra o ataque de S. zeamais e S. oryzae, durante cinco meses de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo. A temperatura e umidade relativa variaram entre 28°C ± 2°C e 70 ± 10% respectivamente. Avaliou-se a toxicidade dos inseticidas, com base nos valores CL50 e nos cálculos da toxicidade relativa tomando-se o malathion como padrão. Na investigação pelo método de impregnação de papel de filtro, o chlorpyrifos-methyl e o dichlorvos foram os inseticidas mais tóxicos para S. zeamais e S. oryzae, seguindo-se lhes: para S. oryzae, malathion, lindane e tetrachlorvinfos; e para S. zeamais, lindane, malathion e tetrachlorvinfos. Em S. zeamais todos os inseticidas testados foram mais tóxicos que o malathion. Lindane e tetrachlorvinfos foram menos tóxicos que o malathion para S. oryzae. Nos testes com aplicação dos inseticidas, em mistura direta aos grãos, malathion a 20 e 30 ppm, chlorpyrifos-methyl a 33 ppm, e pirimiphos-methyl a 30 ppm preservaram o milho contra o ataque de S. oryzae e S. zeamais durante cinco meses de armazenamento. O dichlorvos a 7, 14 e 21 ppm protegeu o milho contra S. oryzae e S. zeamais, conferindo 100% de mortalidade, evitando a emergência da progênie e a presença de grãos danificados durante um mês de armazenamento.