Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1974 |
Autor(a) principal: |
Silva, Antonio de Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-153458/
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Resumo: |
Este trabalho de pesquisa consta de dois objetivos, sendo o primeiro, o estudo de penetração da Sitophilus zeamais MotschuZsky, 1855 e da Sitotroga cerealella (Olivier, 1789), entre os grãos de milho, e o segundo, o estudo do controle destas duas pragas usando o fumegante fosfina, em paiol de tela adaptado para expurgo. Para o estudo de penetração das espécies citadas, usou-se 2 sistemas de armazenamento, onde o primeiro constou de 4 caixas de madeira de 30 x 30 x 10 cm, sendo o fundo constituído de tela plástica, que permitia a passagem do gorgulho e da traça. Estas caixas depois de enchidas com milho, foram sobrepostas e ao enche-las deixou-se um vão de 1 cm entre a camada do grão e a tela da caixa contígua. O segundo sistema constou de 3 cilindros concêntricos, com 50 cm de altura, e diâmetros de 10, 20 e 30 cm. O milho empregado no enchimento das caixas e dos cilindros foi o híbrido da Agroceres. As espécies em estudo foram: S. cerealella e S. zeamais, por nós identificadas. A análise dos resultados foi baseada nos insetos nascidos em amostras de milho retiradas ao acaso das caixas e dos cilindros nas seguintes profundidades: 0, 10, 20 e 30 cm e 0 - 10, 10 - 20, 20 - 30, 30 - 40 e 40 - 50 cm, respectivamente. Para o estudo do controle da traça e do gorgulho foram construídos 2 paióis de tela, rústicos, com telhado de lençol plástico e assoalho coberto pelo mesmo material; as laterais eram igualmente cobertas com um grande lençol plástico no momento do expurgo das espigas. Dois canos de plástico de 1/2 polegada, perfurados em toda sua extensão, distribuídos horizontalmente a 1/3 e 2/3 da base, perpendiculares entre si, por ocasião do enchimento do paiol, permitiram a introdução das pastilhas de fosfina, de 0,6 g, entre as espigas, no interior do paiol. Um cilindro de vidro contendo em seu interior ovos de S. cerealella e uma gaiolinha de bronze, de malha finíssima contendo adultos de S. cerealella e de S. zeamais, constituíram um conjunto cada qual colocados a 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 cm de altura e a 40 cm da tela do paiol. Cada gaiolinha de bronze continha 20 insetos de cada espécie. A análise dos dados permitiu concluir que: - A S. cerealella prefere a camada mais superficial dos grãos de milho (10 cm), enquanto o S. zeamais, prefere as camadas mais profundas. - A S. cerealella é mais sensível do que S. zeamais em relação a fosfina, pois a primeira espécie é totalmente controlada com 4 pastilhas de fosfina por metro cúbico, enquanto a segunda necessita de 5,33 pastilhas. Com o uso do plástico para confecção do paiol de tela, novas perspectivas se abriram para recomendar novamente o uso deste, pois, seu maior inconveniente era a dificuldade do controle das pragas em seu interior, o que foi resolvido por este processo. |