Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Felipe Potgornik |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23156/tde-26102021-120918/
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Resumo: |
O conhecimento da anatomia dental é de extrema importância para o clínico na busca do sucesso endodôntico. Complexidades anatômicas, como os istmos, podem causar dificuldades durante o tratamento, comprometendo a limpeza, antissepsia e posterior obturação. O primeiro molar inferior é o elemento que apresenta maior incidência de istmos em suas raízes e a TCFC é uma poderosa ferramenta para estudo e diagnóstico destas variações anatômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência, classificação e profundidade do istmo na raiz mesial de primeiros molares inferiores, por meio de um banco de dados de tomografias, utilizando o software visualizador e-Vol DX. Foram analisadas 2000 imagens tomográficas obtidas por meio de um tomógrafo Prexion 3D e selecionados 174 primeiros molares inferiores de pacientes com média de idade de 39,5 anos, sendo 86 do sexo masculino e 88 do sexo feminino; as imagens foram analisadas mm a mm, com auxílio dos recursos 3D do software. Os resultados mostraram que 100% dos dentes apresentaram istmos na região cervical em sua raiz mesial, a profundidade mínima encontrada foi de 0,3 mm; em 6,89% das amostras foram observados istmos em todos os cortes ao longo da raiz; a média de profundidade cervical foi de 2,04 mm, não havendo diferenças nos grupos de idade e sexo (p>0,05). O canal mésio-medial foi encontrado em 5,17% das amostras. Seguindo a classificação de Hsu e Kim (1997), ao longo da raiz a maior incidência foi o tipo I (46,90%), seguida do tipo V (25,98%), tipo II (18,22%), tipo IV (7,18%) e tipo III (1,42%). Mais de 83% das amostras apresentaram 3 ou mais tipos de istmo ao longo da raiz; assim, este estudo propôs uma nova classificação baseada na quantidade de variações, sendo que 27,01% foram classificadas como anatomias complexas (4 ou mais tipos na mesma raiz), 56,90% moderadas (3 tipos) e apenas 16,09% simples (até 2 tipos). A TCFC de alta resolução obtida por meio do Prexion 3D, aliada aos recursos do software visualizador e-Vol DX, proporcionaram uma visualização dos istmos com maior clareza. |