Avaliação da morfologia radicular de molares inferiores através do uso de tomografia computadorizada de feixe cônico e FOV restrito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Severo, Patrícia Inês Chaves
Orientador(a): Kopper, Patrícia Maria Poli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252750
Resumo: O conhecimento prévio da anatomia interna radicular é de extrema importância para o bom planejamento e prognóstico da endodontia. O objetivo deste estudo foi avaliar a morfologia interna radicular de molares inferiores através do uso de TCFC com FOV restrito em uma população brasileira do sul do país. Para tanto, foram avaliadas 584 imagens de TCTB com FOV restrito realizadas em molares inferiores de pacientes que frequentaram uma clínica de radiologia odontológica de Porto Alegre. O número de raízes, o número de canais por raiz e suas variações foram descritas seguindo-se a classificação modificada de Zhang et al (2011). Os dados anatômicos foram relacionados ao sexo e idade dos pacientes. Análises estatísticas descritiva e inferencial foram realizadas. Todas as variações anatômicas foram encontradas, de acordo com a classificação citada, sendo que a morfologia mais frequente (67,12% dos casos) foi a 3 (2 raízes separadas, mesial e distal, 2 canais na raiz mesial e 1 canal na raiz distal). A morfologia 11 (canal em C) foi identificada, em 4,28%. As morfologias apresentaram frequências semelhantes nos homens e nas mulheres, sendo que dentes com uma raíz, com canal em C ou dois canais, foram mais comuns nas mulheres. A TCFC com FOV restrito mostrou ser uma ferramenta adequada para avaliação da anatomia interna radicular de molares inferiores, in vivo, proporcionando informações fundamentais para melhorar as condições de diagnóstico e planejamento do tratamento endodôntico.