Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fehlberg, Tanara Prux |
Orientador(a): |
Silveira, Heraldo Luis Dias da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219739
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Resumo: |
Introdução: A presença de dois canais na raiz mesiovestibular (MV) dos primeiros molares superiores (1MSs) é um achado bastante comum, sendo a negligência na desinfecção e obturação deste canal uma das causas de insucesso no tratamento endodôntico de 1MSs. Especialmente em casos de retratamento endodôntico, a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) apresenta-se como um instrumento auxiliar de grande valor na pesquisa do canal mesiopalatino (MP), embora apresente limitações quando da presença de materiais hiperdensos próximos à estrutura que se deseja avaliar. Objetivos: Comparar a similaridade do número de canais da raiz MV dos 1MSs em dois grupos, um com ambos 1MSs não obturados (G1) e outro com um 1MS obturado e seu homólogo não obturado (G2), por meio de TCFC. E, avaliar a presença de lesões periapicais em 1MSs com condutos obturados endodonticamente e a relação destas com a visualização do canal MP na raiz MV, a partir de seus homólogos não obturados. Metodologia: Para o estudo, utilizou-se um banco de dados de uma clínica de radiologia, a partir do qual foram selecionados exames tomográficos de 553 pacientes que apresentavam os dois 1MSs, 289 com um deles endodonticamente obturado. Os exames foram avaliados para a presença do canal MP, sendo divididos em simétricos (presença/ausência do canal nos 1MSs direito e esquerdo) e assimétricos, e para o diagnóstico de lesão periapical nos dentes com material obturador de canal. Resultados: No G1, a simetria foi de 78,79% sendo que em 178 (67,42%) casos verificou-se a presença do canal MP bilateralmente. No G2, a simetria foi observada em 198 (68,5%) dos exames analisados e em 153 (52,9%) o canal MP foi visualizado em ambos os molares. Encontrou-se diferença estatisticamente significante entre os dois grupos, com maior probabilidade de casos assimétricos no G2. Quanto a presença de lesões periapicais, foram observadas imagens sugestivas de lesão periapical em 63,7%, sendo que a presença de material obturador nos condutos radiculares pode ter dificultado a visualização do canal MP, assim, a avaliação do homólogo, quando possível, pôde auxiliar no diagnóstico. |