O imaginário de Fernando Pessoa: da educação cindida à educação sentida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Almeida, Rogério de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-27022015-110617/
Resumo: A tese O Imaginário de Fernando Pessoa: da educação cindida à educação sentida investiga o universo simbólico da obra de Fernando Pessoa, analisando seus três principais heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis , além dos poemas assinados por ele mesmo. Após proceder à mitocrítica da referida obra, discutiu-se sobre sua relação com a educação e seus desdobramentos éticos, à luz de uma abertura pós-moderna. A base referencial fundamentou-se na Antropologia do Imaginário, de Gilbert Durand, contando com significativas contribuições de Edgar Morin, Michel Maffesoli, Gaston Bachelard, Georges Gusdorf, Mircea Eliade e Joseph Campbell, entre outros, e buscou um reposicionamento epistemológico, com a noção de trajeto antropológico, coincidentia oppositorum e razão sensível, ancoradas na pluralidade de sentidos organizada pelo mito. O objetivo é compreender a mitopoiesis pessoana, seu descentramento em heterônimos e os substratos míticos de sua obra, mostrando como sua criação poética relaciona-se com uma educação do imaginário, que opera a reunião dos saberes cindidos pela modernidade.