Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Thácio Ferreira dos |
Orientador(a): |
PITTA, Danielle Perin Rocha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Antropologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19116
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Resumo: |
Estudiosos de diversas áreas tem destacado o ‘retorno’, ou ‘re-valorização’ da astrologia no Ocidente. O fenômeno da difusão astrológica também não passou desapercebido pelos antropólogos brasileiros.A astrologia, enquanto vivência cotidiana, se difunde cada vez mais, em diferentes dimensões da cultura Brasileira. Considerando tal emergência, queremos com esta investigação nos debruçar sobre o tema. Estadissertação visa a analisedas dimensões simbólicas da astrologia manifestas nas relações interpessoais e na organização da vida cotidiana de indivíduos residentes no Recife. A construção desta investigação partiu de observações iniciadas em 2010, em colaboração com os pesquisadores do Núcleo interdisciplinar de pesquisas sobreImaginário e da Pós-Graduação em antropologia da UFPE. Nossa pesquisa baseou-se em entrevistas semiestruturadas, assim como observações realizadas em cursos e palestras sobre a astrologia, além e conversas informais. No período de 2010 a 2011 foram realizadas entrevistas, com cinco astrólogos e dez estudantes e interessados em astrologia. Para a análise desse material utilizamos a metodologia formulada pelo antropólogo francês Gilbert Durand: a mitocrítica. Este método de crítica literária, de crítica do discurso, torna possível a compreensão do caráter mítico inerente à significação de todo e qualquer relato. Baseado em autores como Jung, Bachelard, Mircea Eliade, Gilbert Durand, Maffesoli, além do Dicionário de Símbolos de Chevalier e Gheerbrant, nos propomos a interpretar símbolos e mitemas levantados, pondo a descoberto seus significados e suas relações com a cultura. Acreditamos que o presente estudo não só tenha revelado o universo simbólico da vivência da astrologia no Recife,como também contribuído para uma maior compreensão da temática no contexto brasileiro. |